Os Estados Unidos anunciaram, nesta semana, um ajuste nas tarifas aplicadas a produtos agrícolas importados do Brasil, resultado de uma rodada de negociações entre representantes dos dois países. A revisão das alíquotas adicionais, que vinha sendo discutida há meses, busca reduzir tensões comerciais e preservar o fluxo de produtos brasileiros no mercado norte-americano.
Entre as mudanças, o governo dos EUA decidiu excluir da tarifa extra itens como carne bovina, tomates, tubérculos e café, setores que vinham sendo diretamente afetados pelo custo adicional imposto nos últimos anos. A medida é considerada um avanço significativo para produtores brasileiros, especialmente aqueles voltados à exportação.
De acordo com fontes ligadas ao comércio exterior, o ajuste tarifário foi motivado tanto pela pressão de importadores norte-americanos — que registraram aumento de custos — quanto pela articulação diplomática brasileira, que argumentou sobre a importância da previsibilidade comercial para o agronegócio nacional.
Setores do agronegócio avaliam que a decisão abre espaço para uma recuperação gradual das exportações, em especial de itens de alto valor agregado, como cortes bovinos premium e cafés especiais. A expectativa é que, com a retirada das tarifas adicionais, a competitividade dos produtos brasileiros aumente significativamente.
Apesar do avanço, especialistas ressaltam que outros itens exportados pelo Brasil continuam sujeitos a taxas adicionais e que novas rodadas de negociação devem ocorrer nos próximos meses. O Ministério das Relações Exteriores afirmou, em nota, que continuará trabalhando para ampliar o acesso do Brasil ao mercado internacional e reduzir barreiras comerciais.
Com o ajuste, empresas brasileiras esperam retomar contratos suspensos e expandir sua presença no mercado norte-americano, um dos principais destinos dos produtos agrícolas nacionais.
POR; REDAÇÃO TAC








